DEIXAR ENTRAR, DEIXAR SAIR...



Deixar entrar, deixar sair...

Como é importante sabermos o que deixar entrar e o que deixar sair, isto é, o que, e, quando, internalizar e externar. Internalizar é muito daquilo que já falei aqui sobre as crenças e padrões que assumimos. O que colocar para dentro? Que valores, que crenças, que ideias internalizar? Acho que o grande barato é percebermos o que tem a ver com a gente de verdade. Assim como o que vai nos enriquecer, nos alimentar, mesmo que a princípio pareça não fazer parte do nosso mundo pessoal, mas que ajudará a nos expandirmos.

E por falar em alimento, a comida também é algo importante, muito importante! Sem neuras, de uma forma diferente do que anda por aí. É importante aprendermos a ouvir nosso corpo, a sentir as suas necessidades. Ele diz para a gente quando precisa de certo tipo de alimento e quando já está saturado de outro. É só procurarmos ouvi-lo, ele dá sinais. Pois não temos um corpo, nós somos, também, um corpo.

Da mesma forma que é importante avaliar o que deixar entrar e passar a fazer parte de nós, também o é o deixar sair. É preciso perceber o que estamos externando. Porque o que expressamos é também o que atraímos para nós. É a questão da vibração pessoal, da frequência energética, que está intimamente ligada com as Leis Universais de causa e efeito e de interconexão. Lembre-se: semelhante atrai semelhante. Claro que precisamos colocar para fora nossos sentimentos. A raiva, a tristeza e o medo fazem parte deste conjunto de sentimentos que possuímos. Mas o importante é encontramos uma forma de escoarmos estes sentimentos de uma maneira positiva.

Reconhecer o medo e falar sobre ele com alguém é uma forma de colocá-lo para fora e neutralizá-lo. Muito melhor do que tentar ignorá-lo e viver inseguro o tempo todo - muitas vezes não sabendo o porquê - ou não conseguindo lidar com certas situações e fugindo das mesmas. Canalizar a raiva como força propulsora para a ação, transformando-a em combustível para produção é de extrema valia, ao invés de descontarmos em quem não merece, ou em nós mesmos, através de doenças psicossomáticas. Permitir-se a sentir a dor e chorar até escoá-la, pelo menos em boa parte, é mais sadio do que querer parecer forte, fingindo que não sente nada. Porém, é importante não ficar no luto por mais tempo do que ele requer, se não, caímos no grande perigo e conforto da vitimização.

Externar é expressar. Precisamos nos expressar o tempo todo, não esquecendo que o silêncio, a quietude, também é, muitas vezes, uma forma de expressão. Se não nos expressamos ficamos estagnados, cheios de sentimentos, pensamentos, conhecimentos acumulados que precisam sair, fluir. E é aquela coisa, quando o copo está cheio... A arte é uma excelente forma de expressão. Você não precisa ser um profissional da arte, utilize-a como um canal para a sua expressão, algo terapêutico. A dança, a escrita, a música, a pintura... Qualquer forma que o ajude a se expressar.

Vamos então perceber este fluxo que acontece conosco o tempo todo. Isto é, dar e receber, ensinar e aprender, é uma constante, é uma troca permanente, com o outro, com o meio, com o externo, com o mundo. E compete a nós zelarmos por esta troca, pela qualidade deste fluxo. Não é bom reter nada, então, deixe soltar, deixe fluir, deixe sair... Se expresse!


Anna Leão

Anna Leão (Favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este artigo).




Deixo vocês com MADONNA em EXPRESS YOURSELF. Porque TUDO tem que ser expressado, de uma forma ou de outra...

Comentários

Lydiah de Arddhu disse…
Anna, querida,

que belo texto!!!

Nascimento-Vida-Morte-Renascimento.

Dia-Noite-Dia.

Nova-Crescente-Cheia-Minguante-Nova.

Entrar e sair para entrar, outra vez!!!

Expressando tudo - rs - como diz você!!!

Beijos e saudade,
Lydiah.
Anônimo disse…
Oi amiga, obrigada!!!!!!

É sempre importante reconhecermos os ciclos e sabermos que eles fazem parte de nós e nós deles, não é?

um beijo grande e saudade!!!!!

Anna.