Homenagem à Morgan Le Fay


Morgan Le Fay se tornou uma figura polêmica devido ao preconceito, intolerância e autoritarismo de religiosos cristãos, que com a ajuda de uma sociedade já patriarcal, a transformou em uma feiticeira malígna. Graças a Marion Zimmer Bradley, autora de As Brumas de Avalon - que retratou Morgana como uma sacerdotisa da ilha sagrada dos Celtas - Morgan Le Fay foi retratada novamente com dignidade, mas ainda distante de sua representação original como a figura de uma Deusa Tríplice da vida, da morte e do renascimento.
Morgan Le Fay é a representação da essência feminina por excelência. Ela é a bruxa, a fada, a curandeira, a amante, a mãe, a mulher sábia e o mistério. Se associa fortemente a três elementos da Natureza. Ao elemento Água, pois em várias línguas celtas "Mor" significa mar; ao elemento Ar, já que Le Fay significa A Fada (é um título); e ao elemento Terra, devido a ser tida também como um aspecto da Morrigan, A Deusa da morte e do renascimento.

Anna Leão

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